sábado, 31 de maio de 2003

Jornal da 3 - Bom João - 2002/2003


Jornal republicado aqui e em
http://agr-tc.pt/sitesantigos/www_eb1-faro-n3_rcts_pt__Bom_Joao_2002_2003/jornal.htm

Janeiro de 2020
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Marcha da Escola | Textos | Adivinhas | Passatempos | Visitas de Estudo | Escola

MARCHA DA ESCOLA




Bom João

Bairro de casas

 branquinhas                 

Andorinhas a voar

Onde há belas janelinhas floridas

Voltadinhas para o mar

Neste bairro

Onde todos habitamos

Nossa escola sobressai

Ela é bela é bonita e alegre

Para mais tarde recordar

O tempo que já lá vai



A nossa escola é linda

Todos gostamos dela

Vimos cá para ver como é
BIS             

Se não viram ainda

Espreitem pela janela

Diz o João e o Zé



P’ra nossa escola linda

Lá vamos com a sacola
As letrinhas aprender

Para mais tarde vivermos

Como homens e mulheres

Aplicar nosso saber


   VOLTA




Textos


Texto Colectivo





Hoje, a Ana trouxe uma caixa transparente que trazia um grilo, um gafanhoto e um bicho de conta, que apanhou ao pé da sua casa.



Os meninos da sua sala gostaram muito de ver esses insectos.



Ontem, o António trouxe uma lagartixa que não tinha rabo. Depois, voltámos a deixá-la no seu habitat natural para não morrer à fome.

 Alunos do 2º ano/turno da tarde       
    






Histórias de Vida
   No dia 25 de Março fomos à Biblioteca Municipal de Faro.
A D. Marita apresentou-nos a D. Margarida, a D. Otília e a D. Miriam, três senhoras com idade para serem nossas bisavós, que moram em Santa Bárbara de Nexe. Nós também nos apresentámos e conversámos com elas.
A D. Otília e a D. Margarida contaram-nos como foi a sua vida quando tinham a nossa idade. Disseram-nos que não era obrigatório ir à escola, não tinham cadernos, escreviam numa lousa, depois apagavam e assim durava muito tempo, iam a pé alguns quilómetros, não havia televisão, luz eléctrica, nem água canalizada (iam buscar água com baldes a um poço). Para virem a Faro fazer compras vinham de burro ou  mula porque não havia autocarro, nem automóveis. Também leram um poema, muito engraçado, com o título "A Preguiça".
A D.Miriam é uma senhora de nacionalidade Belga. Disse-nos que na Bélgica chove muito e faz muito frio, daí ela e o marido terem partido à procura de muito sol. Estiveram em Paris, gostaram muito mas como fazia muito frio continuaram a viagem, passaram pelo Norte de Espanha, estiveram no Porto e em Lisboa, mas como fazia ainda frio e chovia continuaram a viagem e chegaram a Faro. Aqui, havia muito sol e calor, então decidiram ficar a morar aqui.
1º Ano, turma da manhã




Vamos regularmente à "Hora do Conto" à Biblioteca Municipal. Numa das últimas vezes ouvimos o conto do "Pavão do Abre e Fecha".

Na escola fizemos o reconto:
Era uma vez um pavão que tinha o corpo coberto de lindas penas coloridas, de várias cores e muito brilhantes. Foi convidado para uma festa onde iam estar muitos animais e ia haver um baile. Ficou, por isso, muito preocupado porque não sabia dançar e achava que tinha as pernas e os pés muito desajeitados. Resolveu começar a treinar dando uns passinhos de dança.
Começaram a aparecer outras aves que o gozavam e ele ficou muito triste e fechou logo a linda cauda. Entretanto apareceram outras aves que o achavam muito bonito e voltava a abrir a sua cauda. Ora abria... Ora fechava... E... continuava sem saber se havia de ir à festa ou não.
Finalmente apareceram os urubus que lhe deram uma grande lição: Não importa ser feio ou bonito, só importa a beleza interior.
O pavão entendeu a lição dos urubus e resolveu logo ir à festa porque o importante era divertir-se, conviver com os amigos, fazer novos amigos, receber e dar amizade... ser feliz.

 Turma dos Coelhinhos
 2.º ano   Turno da Manhã







O ROUXINOL

Nesse maravilhoso pais que é a China existiu, há muito tempo, um imperador que tinha uma filha chamada Joana.
O monarca era surdo, e por isso, não conhecia as delícias da música, nem os mais belos sons. Não podia apreciar, por exemplo, os belíssimos trinados dos pássaros. Numa tarde em que a Joana passeava pelos exóticos jardins do palácio, escutou surpreendida o canto de um passarinho, que nunca antes tinha ouvido.
No ramo mais alto, de uma árvore em flor, um rouxinol fazia requebros com os seus trinados.
- Cantas tão bem! - disse maravilhada a filha do imperador.
- Sou um simples rouxinol. - respondeu a ave. - Pois há muito tempo que desejava ver-te. Os meus irmãos, disseram para eu não vir ao palácio porque o seu pai (o imperador), só gosta de pássaros vistosos, de plumagens lindas e não liga às aves que cantam.
A princesa disse-lhe que a partir desse momento ficariam amigos e que também estaria naquela mesma hora para escutar os seus lindos trinados.
E o pequeno rouxinol assim fez.
Uma vez o passarinho chegou ao encontro atrasado, e ele tremia de uma forma que a Joana achou que ele estava doente.
- Meu querido amigo - disse ela - isto não pode ficar assim. A partir de amanhã encontramo-nos no meu quarto, onde há calor e não frio e onde podemos estar confortáveis.
- Tens um bom coração, Joana!
Havia já algumas semanas que se encontravam no quarto. quando numa manhã, o Imperador entrou de repente. Ele vendo aquele pássaro a descansar, feliz entre as mãos de sua filha, repreendeu-a muito zangado, porque não gostava dos pássaros feios.
- Joana, como foste capaz de fazer uma coisa destas ao teu pai? - disse ele furioso.
E a sua filha respondeu:
- Pai, tu só olhas à beleza dos pássaros e não dás importância aos seus cantos!
O monarca não compreendeu a sua filha, e então pegou num lenço de seda e sacudiu o passarinho.
E, assim a sua filha ficou tristíssima e nunca mais foi passear. Fechou-se no seu quarto e não queria comer nem receber os seus amigos e acabou por adoecer.
O seu pai, para a filha voltar a ficar feliz, meteu-se a caminho à procura de médicos e riquezas. Mas nada lhe satisfazia, só os trinados do pássaro.
O seu pai pediu que  procurassem o tal pássaro e o trouxessem de volta ao palácio.
A partir daí o passarinho voltou-se a encontrar com a sua amiga, e o imperador percebeu que não é a beleza o que tem mais valor, mas sim a amizade, o amor e o carinho.
Rafaela Gonçalves Garcia
4.º ano - sala 6






Adivinhas


                  Qual é coisa
                  Qual é ela
                  Que apenas entra em casa
                  Logo se põe à janela?
                                              
 

 
Qual é coisa
Qual é ela
Que quanto mais alta está
Melhor se lhe chega?
                                                                                                                                                

                    Qual é a coisa

                    Qual é a coisa
                    Que antes de o ser
                    Já o era?
                                             

 
O que é que
Se põe na mesa
É cortado
E nunca se come?                                         
                             
 
                 O que é que
                 Se tira uma vez



                 E fica para sempre?
                                       

 
 
É vermelho por fora
E vermelho por dentro.
O que é?
                                             
 
                  Foi ela
                  Que nos deu a vida
                  E nem sempre é estimada                 
                  Pois ela tudo nos dá
                 E nunca nos pede nada.
                                             





PASSATEMPOS
 










VISITAS DE ESTUDO



Visita de Estudo à Fábrica do Inglês "Museu da Cortiça" - Silves

No museu, vimos um filme sobre a cortiça. Aprendemos como se tira a cortiça dos sobreiros e o que se pode fazer com ela.
Vimos também como funcionavam as máquinas de fazer rolhas.
Gostámos muito brincar nos baloiços.
Foi uma visita muito agradável.
                                 Turma do 2.º/3.º/4.ºanos - Horário Normal










Visita de Estudo ao Museu da Cortiça


No dia 3 de Abril de 2003 fomos, com outra turma, a uma visita de estudo ao Museu da Cortiça em Silves.
Quando lá chegámos fomos ver um filme que nos mostrava as várias fases da produção de rolhas, desde o descortiçamento nos montados até ao produto final, sendo estas inúmeras operações da responsabilidade da indústria corticeira.
Depois deste pequeno filme, fomos ver algumas máquinas que faziam rolhas. Primeiro o guia ligou uma das máquinas e cortou alguns pedaços de cortiça, passando depois à fase de brocagem que é o acto de perfurar a cortiça. Por último, o guia ofereceu-nos alguns tipos de rolhas de cortiça.
Foi muito interessante ver todas estas máquinas a funcionar.
Por volta das 11h15m fomos lanchar e brincar no parque.
Regressámos à escola cerca das 13 horas.

Nós gostámos muito de visitar o Museu da Cortiça em Silves.

    Testa os teus conhecimentos e responde3;    1- De que árvore se extrai a cortiça?
    2- O que é um montado?
    3- Que intervalo de anos deve ser respeitado nos vários descortiçamentos?

                                                                   
A turma dos "Trombinhas", 2.º/3.º/4.º anos da tarde

                                                                                               Soluções: 1- Sobreiro; 2 - conjunto de sobreiros; 3 - Intervalo de 9 anos


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